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Publicada em 19 de Abril de 2024 às 14:32

Porto Alegre inaugura o primeiro hospital exclusivo para gatos

Com 150 metros quadrados, Chatterie Hospital Felino vai funcionar no bairro Moinhos de Vento

Com 150 metros quadrados, Chatterie Hospital Felino vai funcionar no bairro Moinhos de Vento

TÂNIA MEINERZ/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
Porto Alegre passa a contar com uma novidade no mundo dos gatos: o primeiro hospital exclusivamente dedicado aos felinos. Com 150 metros quadrados, localizado no bairro Moinhos de Vento, o Chatterie Hospital Felino será inaugurado neste sábado (20). A estrutura que vai funcionar 24 horas por dia terá cinco consultórios para atendimento clínico geral e especialidades, 26 espaços para internação comum, seis espaços para internação de pacientes com doença infectocontagiosa (isolamento), sala de eutanásia e um laboratório próprio, chamado de DNA Felino. O local terá também o bloco cirúrgico Heloísa Justen - uma homenagem à pioneira da medicina felina no Brasil. A professora e veterinária carioca estará presente na inauguração onde será homenageada.
Porto Alegre passa a contar com uma novidade no mundo dos gatos: o primeiro hospital exclusivamente dedicado aos felinos. Com 150 metros quadrados, localizado no bairro Moinhos de Vento, o Chatterie Hospital Felino será inaugurado neste sábado (20). A estrutura que vai funcionar 24 horas por dia terá cinco consultórios para atendimento clínico geral e especialidades, 26 espaços para internação comum, seis espaços para internação de pacientes com doença infectocontagiosa (isolamento), sala de eutanásia e um laboratório próprio, chamado de DNA Felino. O local terá também o bloco cirúrgico Heloísa Justen - uma homenagem à pioneira da medicina felina no Brasil. A professora e veterinária carioca estará presente na inauguração onde será homenageada.
Chatterie significa "lugar de gato". O nome foi adotado pelos sócios e proprietários Rochana Rodrigues Fett e Tobias Fett em homenagem à primeira clínica no mundo que foi criada na década de 1990 na França para atender somente gatos. A estrutura que vai funcionar em Porto Alegre é a segunda em funcionamento no Rio Grande do Sul.    
A novidade do hospital, segundo Rochana Fett, será a Sala de Despedida - um espaço dedicado para o procedimento de eutanásia. "É uma sala em que o tutor ou a família pode se despedir do seu bichinho de estimação e não remete a uma sala hospitalar que afasta as pessoas", destaca. A Sala de Despedida foi um espaço concebido pela médica veterinária para confortar os tutores na hora mais difícil. "A gente vê o amor que os tutores têm pelos filhos felinos e, muitas vezes, no momento de despedida, eles não conseguem ficar com o gato. Então, será nessa sala que eles vão poder ficar com o felino nos momentos finais da vida dele”, acrescenta.
TÂNIA MEINERZ/JC
Os veterinários Rochana Rodrigues Fett e Tobias Fett são proprietários do hospital dedicado aos felinos (Tânia Meinerz/JC)  
O outro diferencial do hospital é a Sala de Acolhimento onde o paciente em cuidado paliativo pode ter a permanência 24 horas do seu tutor. O proprietário do gato poderá dormir com o animal em fase terminal. "Para eles poderem passar mais tempo fora do ambiente de internação, mas ainda num ambiente hospitalar. E isso resume o que a gente pensa: a nossa preocupação é com os tutores, com os cuidadores, os pais e mães de gato", destaca Tobias Fett.
Uma outra novidade do complexo hospitalar veterinário é o laboratório DNA Felino - exclusivo para a análise de gatos. Conforme Tobias, que atuou sempre na área de cirurgia veterinária, a partir de 2001 o casal decidiu atender somente gatos. "Quem colocou os gatos na minha vida foi a minha mãe. Ela sempre foi apaixonada pelos felinos", recorda.  
A médica veterinária disse que os felinos eram vítimas de muito preconceito das pessoas. "Na faculdade, os colegas diziam que iriam desistir de atender só gatos porque iam morrer de fome e não daria certo", recorda. Segundo Rochana, o seu sonho sempre foi atender os felinos e em 2001 ela conheceu a professora Heloísa Justen. O
A estrutura funciona na rua Doutor Vale, 88 no bairro Moinhos de Vento, em uma casa antiga que foi toda reformada pelo casal. A proprietária e sócia do hospital estima que existam cerca de 2 milhões de gatos no Brasil. "O Brasil é o País com a segunda população de gatos - perde apenas para os Estados Unidos. Os felinos crescem oito vezes mais que os cachorros", destaca. O crescimento recorde da população brasileira de felinos, de acordo com o Censo Pet IPB aumentou 6%, entre os anos de 2020 e 2021.

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