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Geral

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2018 às 01:54

X-9 abre segunda noite dos desfiles das escolas de São Paulo

Enredo da X-9 divertiu o público com um enredo que exaltou os ditados populares

Enredo da X-9 divertiu o público com um enredo que exaltou os ditados populares


Nelson ALMEIDA/afp/jc
Os desfiles do grupo especial das escolas de samba de São Paulo seguem neste sábado (10) e madrugada deste domingo (11). X-9, Império, Mocidade,Vai-Vai,Gaviões da Fiel,Dragões da Real e Vila Maria estão no roteiro. Outras sete agremiações abriram o carnaval de avenida na capital paulista na noite dessa sexta-feira (9) e madrugada deste sábado (10). 
Os desfiles do grupo especial das escolas de samba de São Paulo seguem neste sábado (10) e madrugada deste domingo (11). X-9, Império, Mocidade,Vai-Vai,Gaviões da Fiel,Dragões da Real e Vila Maria estão no roteiro. Outras sete agremiações abriram o carnaval de avenida na capital paulista na noite dessa sexta-feira (9) e madrugada deste sábado (10). 
Nem sempre o que brilha é prata, mas a luz levada pela X-9 Paulistana ao Anhembi surpreendeu a arquibancada e credenciou a escola a uma boa colocação na apuração de terça-feira. A agremiação da zona norte, que voltou do Acesso neste ano, divertiu o público com um enredo que exaltou os ditados populares. 
Os desfiles das escolas de samba no Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo (Sambódromo do Anhembi), na zona Norte da cidade, foram marcados pela mistura de ritmos e homenagens ao samba, ao reggae e ao sertanejo.
O grande destaque da escola foi um abre-alas gigantesco, com uma imagem divina soltando fumaça pela boca, representando o sopro do Criador. Pelo dom da comunicação, ele fez o mundo. O carro tinha crianças representando pequenas flores em um jardim, representando o "X" e o "9", dando vida ao nome da escola.
Mais de 6.000 escamas recobriram os dragões do segundo carro alegórico, também muito luxuoso. O revestimento, de acetato, refletiu as luzes do sambódromo com beleza e sofisticação. A alegoria trouxe também um buda gigantesco, alertando, também por meio de um ditado, que "quem tem olho grande não vai à China", advertência contra a inveja.
A bateria também fez a arquibancada "sentir a pulsação do ziriguidum", num clima de "um por todos e todos por um", com os componentes de mosqueteiros. O público sambou com gosto. "Estou tremendo até agora. Adrenalina a mil. Saiu tudo como o planejado. Não tivemos erros. Agora é esperar pelos resultados", afirmou o mestre de bateria Fabio Américo, 42.

Primeira noite teve seis escolas

Destaque da noite, a Acadêmicos do Tatuapé homenageou o estado do Maranhão, e sua bateria, por vezes, alternou o samba com o reggae. A Mancha Verde celebrou os 40 anos do grupo Fundo de Quintal, e a Unidos do Peruche prestou reverência a Martinho da Vila. A Rosas de Ouro levou para a avenida a vida dos caminhoneiros, e a música sertaneja, apreciada pela categoria.
Nesse primeiro dia de desfile das escolas na capital paulista, o sambódromo não chegou a lotar e ficou parcialmente ocupado, com espaços vagos, principalmente nos lugares mais distante da avenida, nas arquibancadas mais altas. A participação do público foi maior nas passagens da Mancha Verde, quando parte dos espectadores acendeu sinalizadores nas arquibancadas, e da Acadêmicos do Tatuapé. A plateia ovacionou os membros da Acadêmicos do Tucuruvi - escola que perdeu praticamente todas as fantasias e alegorias em um incêndio no início de janeiro e que fez um desfile de superação.
Com Agência Brasil e Folhapress
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