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Economia

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2018 às 15:58

Associação de minoritários da Oi promete recorrer contra anulação de assembleia

Agência Estado
A Associação dos Investidores Minoritários (Aidmin) afirmou que adotará todas as medidas necessárias para resguardar os interesses dos acionistas minoritários da Oi, inclusive buscando a Justiça dos Estados Unidos. O comunicado divulgado nesta sexta-feira (9) à imprensa foi uma resposta à liminar expedida na quinta (8) pela 7ª Vara da Justiça do Rio de Janeiro, que anulou as deliberações da assembleia dos acionistas realizada na terça-feira(6).
A Associação dos Investidores Minoritários (Aidmin) afirmou que adotará todas as medidas necessárias para resguardar os interesses dos acionistas minoritários da Oi, inclusive buscando a Justiça dos Estados Unidos. O comunicado divulgado nesta sexta-feira (9) à imprensa foi uma resposta à liminar expedida na quinta (8) pela 7ª Vara da Justiça do Rio de Janeiro, que anulou as deliberações da assembleia dos acionistas realizada na terça-feira(6).
O encontro foi convocado a contragosto da empresa pela Bratel, veículo de investimentos da Pharol (antiga Portugal Telecom), maior acionista da tele. Segundo a liminar, a assembleia afrontou a decisão judicial que homologou o plano de recuperação da companhia aprovado em dezembro.
Por sua vez, a Aidmin argumenta que a assembleia deliberou apenas sobre medidas a serem adotadas diante das condutas classificadas como "ilegais e fraudulentas" atribuídas ao presidente da Oi, Eurico Teles, e ao diretor financeiro, Carlos Brandão.
A associação alega que a Oi sofreu desvio de R$ 51 milhões do caixa para o pagamento de bonificação aos executivos, valor que teria sido omitido pela diretoria na apresentação dos balanços trimestrais, mas revelado por uma auditoria interna.
"Está claro o desrespeito aos mais elementares princípios da governança corporativa, em especial à transparência, indispensável na administração de uma companhia aberta do porte da Oi", afirma a Aidmin. Nesta semana, a associação também encaminhou pedido ao Ministério Público do Rio de Janeiro para que investigue a situação.
Na ocasião, a Oi negou as acusações e afirmou que "enfrentará com tranquilidade nas esferas pertinentes qualquer questionamento e tomará as devidas medidas para proteger sua reputação e seu negócio de caluniosos ataques".
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